Páginas

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

:::BAIANO é arretado! (Depende... Viu?):::

Baiano é arretado! E/ou Baiana é arretada! (Depende... Viu?)
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQi0Be54TytZrSRdNOnTZzGgqqS2e8XG2ovZpnruRr-cfEifV1v


"A pátria é a família ampliada"
[Rui Barbosa

*Agencia Intangível Ru Aisó - Maria Teixeira
22.11.2013 |(Ali na Bahia e aqui em Salvador)

 Não diga isto aos baianos: 'arretado' ou 'meu rei', pois não gostamos, é um pensamento 'desinteligente' e deselegante criado pelo 'projac'(globo) e cia... Criaram um perfil que não existe... Sem paranoias, só explicando mesmo. É possível ouvir em Salvador 'REI' entre muitos surfistas, mas de maneira diferente, alias muito diferente! Como exemplo, citam:. "É rei!" ou "É 'massa(legal) Rei!".  E olhe lá... Não é comum... Alguns baianos viciados em Globo e/ou os que ironizam a emissora podem até citar, porém nada 'tem haver e o que ver' conosco, estás citações como padrão de identificação de baianos. Pior! Os turistas falam conosco o tal "Meu Rei" como se tivessem passado em sauna de orégano(maconha...). E o 'arretado', como se tivesse visto um gol de seu próprio time(local). Elas não são 'criativas' e são  desinteressantes por total.

Porque quando isto ocorre ficamos(nós baianos) normal, porém xingamos todas as suas gerações mentalmente. (rsrs)
- Mas por que?
- Porque geralmente é lançado as palavras(os termos) sempre ironicamente e só nós, 'nordestinos' sabemos exatamente quando usá-las, pois colocamos uma finalidade a jus, sem ironias pesadas e chulas para quem será direcionado. Você conhecerá por perto e perceberá, que parece que não ligamos e ver o sorriso(é mascara). Não gostamos e não temos a necessidade de sermos moldados por um canal de 'tV', só porque 'acha' que baiano é assim. Jamais! Só avisando!

 É bom recordar: são os 'sulistas' e os 'sudestinos' que mais direcionam erroneamente e ironicamente tais termos citados acima. Ora por desinformação e deselegância. Ora por Xenofobia crônica de fato. Todo mundo no mundo pode ficar chateado, é normal...Exceto, causar estupidez gratuita.
Então, usamos o 'arretado': quando percebemos uma 'pessoa que apronta(brinca demais ou abusa demais)' ou para uma pessoa que consegue resolver certos temas complexos de maneira dinâmica e simples. É nesse teor de pensamento.
Não costumamos repetir os sotaques originados de outros estados por questão de respeito e para não expor o indivíduo, porém não ocorre o respeito conosco, então paciência nessa hora... Se ocorrer é porque já fora muito chateado(a)!

 A mesma forma que é estranho você(não baiano) ouvir o nosso sotaque, é a mesma quando ouvimos outros dialetos regionais, é demasiadamente: estranhamos e respeitamos.
Educação é tudo, embora nem sempre exista para conosco. É melhor chamar de nervoso a arretado. Se não sabe o momento exato de usar: use sinônimos, mas o correto. O engraçado: não respeitam a diversidade do país, nem aos baianos/nordestinos, mas temos que respeitar o sotaque alheio. Outro ponto:. Baiano não pode falar 'porra'(espermatozoide, aquilo que você foi antes de nascer, aula de biologia), mas pode ouvir: 'caralho' dentre outros palavrões de baixo calão do sudeste e do sul, que não são poucos...E não estou cá para enumerá-los. Ah! Há uma necessidade fulminante de provocar um ataque de sentimento de superioridade contra nós, mas aí? Nem ligamos. As pessoas andam estressadas diariamente e nós apenas nos estressamos no 'momento chave'. E por isto, chamam-nos de 'calmos'...
Mas não mexa... Não é estresse: são chateações afloradas por algum motivo bem aparente.

 Não somos estressados. Como as pessoas do sul e sudeste em sua 'maioria'. Estamos ficando, agora devido o surgimento de engarrafamento na capital baiana, que é novo, mas é pouco... Está tudo bem! É que ser rotulado ou nos inferiorizar por algo que não somos é super desagradável e novamente super deselegante para conosco. Entende? (Se sim ou se não. Cá não sei, mas sigo explicando e desenhando colorido).
Você não imagina o que os baianos passam com esses detalhes de caráter preconceituoso cultural, mesmo assim precisamos trabalhar, estudar e seguir os nossos destinos que cabem nessa Terra. 
Tem coisa que machuca, entende...? E quem pratica: é apenas para se sentir bem diante a sua plateia e nada mais. É bom pontuar:. Analistas/Psiquiatras e Psicólogos existem... Viu? É bom cuidar da mente, do corpo e da educação.
Nem sempre esperam falarmos 'sobre' e já nos colocam em um momento indelicado pelo fato cultural explicado. Até ocorre o nosso silêncio, ser a melhor resposta, pois sabemos, que estamos diante de um indivíduo com carências mil, que se utiliza do expor ou ato de inferiorizar quem jamais faria algo de ruim e sem motivo algum. É fácil, mexe com o entusiasmo, principalmente se há plateias...
Imagine o que é ouvir de carioca, por exemplo adevogado, acadimia, etc...
E prolongamento das vogais e 's' onde não existe e o famoso naiscimento...
Imagine o que é ouvir de paulista, por exemplo: ca'rrr'ne, po'rrr'ta, Rrrute, Rrraquel, etc
Imagine ao sul: dêntê (dente), chega. Tudo isto é diversidade! Pode ser estranho e bonito.
(Deixamos rolar... É local...) - Detalhe: meus irmãos são paulistas(rs). E eu, entre os cinco: a baiana e nordestina. 'Graças!' São pessoas esclarecidas e muito bem informadas da história do seu país e da sua dimensão quanto a diversidade.

 Resumindo, baiano tem que respeitar as coisas estranhas dos outros, mas não pode esperar o mesmo(99%).
As Emissoras de Tv7 tem modificado ou influenciado a mistura dos sotaques em vários Estados. O 'núcleo' televisivo é em SP e RJ... É quase impossível não ter sotaque... Quase... As vezes é preciso ter coragem e sabedoria para respeitar cada regionalismo sem menosprezá-los, porque todos tem sua maneira estranha e interessante. Por fim, eu só queria que você usasse a inteligência que o Altíssimo lhe deu. E se você é ateu: as forças maiores do universo, logo procure ser uma pessoa melhor e evolutiva, nunca destrutiva... E Arretado(a): só com carinho e no momento cabível. Mentalize: não precisa nos amar, mas nos respeite.


Nenhum comentário:

Postar um comentário