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terça-feira, 23 de junho de 2020

:::Gilbert Young::: | :::Charles Bibbs:::

Texto Rascunho e Horizontal 21
*Agencia Ru Aisó (Folha Formosa, Tupy)
23.06.2020 |(Ali na Bahia e aqui em Salvador)

:::Gilbert Young::: | :::Charles Bibbs::: - O dialogo da Arte


Por: Maria A. Teixeira 

Olá! Senhores,
(Mestres.: Young e Bibbs)

Woman In Red by Gilbert YoungCharles Bibbs Lillies From Charles Impressão giclée em tela limitada 

A obra real e penetrante em referência a negritude como positiva, elaborada através da conexão fraterna entre Gilbert Young e Charles Bibbs é provável ser da década de 90, mas como só tive acesso a internet com frequência interessante no inicio dos anos de 2000, aqui no Brasil, não pude apreciar antes a oportunidade, então com o suporte da web as buscas por informações eclodiram construtivamente, permitindo um favorável formato de pesquisa, não só como era por via de idas e vindas as bibliotecas públicas como acesso único de informação do exterior, então por sorte a curiosidade na rede aflorou intensamente, o que me permitiu o encontro a essa manifestação de pensamentos otimistas da negritude (afrodescendente) com um olhar respeitoso para com as raízes africanas, meio que um encontro fenomenal, mesmo que virtual, porque ela mexe com a minha ancestralidade como referência de vida. 


|Gilbert Young| e |Charles Bibbs| vocês sabem que somos bombardeados pela mídia e pela  sociedade oportunista, conservadora concava, obtusa e racista que induz ao mundo da negritude em não valorizar-se e principalmente inferiorizar a nossa bela genética da África [de África]. Um projeto de séculos sendo ensinado assim... Uma luta meio que sem fim, mas que se faz necessária cotidianamente. Gratidão a essa arte revolucionária por relatar e sugestionar que podemos ser a melhor versão traduzida por nós mesmos.
Eu apenas buscava uma imagem para adicionar a um simples  grupo do MSN Groups que abordava temas do núcleo afro e indígena como foco, para representar a minha personalidade juntamente com a africanidade espiritualizada para mesclar o lado da africanidade, indígena e europeu com base na ancestralidade, respeitando cada memória sem ofender  as raízes remotas, que como se sabe o dito: mestiço, a miscigenação voluntária e involuntário sanguínea familiar. 
- E daí?
- Daí que vocês C. Bibbs e G. Young conseguiram me proporcionar uma riquíssima imagem para representar tudo isso,  porque as obras de vocês (Bibbs/Young), não são apenas telas coloridas, mas sim uma expressão profunda espiritual algo iluminado, dom iluminado. Pois, quando paramos para decifrar as personagens, mergulhamos para onde não posso citar (observo feito abstrair). 

Portanto, só entende quem se conecta a este evento entre os artistas, as personalidades da tela, o dialogo, a mágica, a espiritualidade e o observador. Não é a parte pictórica, técnica, etc, mas a mensagem que se quer passar, nos encorajando e sorrindo. A arte de vocês sorri para nós, porque quem a vê, também se ver como belo/lindo/capaz/importante e incluso. Deveria ter escrito para vocês antes, mas exige coragem, porque nunca se aproxima da realidade que merecem. Falar sobre as suas expressões se faz necessário ser cuidadoso ou cuidadosa. Continuem a conversar conosco para lembrarmos que somos sementes e frutos da força, do intelecto e do belo. Assim a memória do passado, hoje, ajuda a nos enriquecer como seres valorizados por nós mesmos, afinal o importante é a mensagem e o que ela faz em nossas vidas de maneira edificante.

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